21 agosto 2017

RETALHOS DAS FÉRIAS...

Ora aí está. Estão a queimar-se os últimos dias das férias! Hoje, o meu almoço foi uma sardinhada bem regada com um vinho tinto de se lhe tirar o chapéu. Como existem coisas que o nosso cérebro não esquece, faz precisamente 49 anos que o meu almoço (meu e não só) não foi sardinha. Nesta altura, (em Matipa) já ia no quinto dia de "arroz e salsichas" ao almoço e ao jantar que se iria prolongar por mais dois meses! Quanto á confeção, água (imprópria para tudo como foi confirmado mais tarde), arroz, salsichas, e o molho da lata das ditas salsichas. Só! Foi ou não foi um bom "menu" durante dois meses? Se foi!
Mudando agora de cenário. Os meus dias de férias, teriam sido óptimos se não fosse o vicio da televisão! Assim, nem que se não queira, somos confrontados com as mais variadas notícias que a maior parte nos deixa ( a mim por exemplo) triste e apreensivo. Como é possível o nosso cantinho à beira mar plantado (Portugal), estar arder da maneira que está? Como é que tudo isto acontece?  São os vidros através do sol? São descuidos de queimadas,  churrascos ou outros serviços? Qualquer destes casos são uma gota de água no oceano. Então o que resta? A MÃO CRIMINOSA. Ora aí está o que parece não se querer falar muito. Basta ver as entrevistas que são feitas no terreno. Uns viram uma avioneta passar e deitar coisas para a mata seguido de poucos minutos o incêndio deflagra. Outros viram um helicóptero (que não era igual aos outros que andavam no incêndio) voar em circulo, ir embora e logo o incêndio deflagrou. E ainda outros, disseram que ouviram bombas deflagrar na floresta e de imediato incêndio. Eu pergunto: O que é isto? Isto não são palavras minhas, mas sim de gentes que habitam naqueles lugares e que foram ditas através da televisão. Em que ficamos afinal? E não vemos nem ouvimos na televisão dar muita importância a este assunto. Porquê? Responda quem souber.
Agora, foi também as mortes causadas pela queda de uma árvore no Funchal. Mais uma cena terrível. Culpas. Quem tem culpa? Os que morreram? Não. Mas sim alguém! O que é triste, é andarem a empurrar uns para os outros: não fomos nós, foram aqueles, estes também não, em que ficamos? É o velho hábito: a culpa morre sempre solteira.
Já não bastava (já para não falar de outros lugares): Barcelona. Mas o que é isto? Já não se pode andar descansado em parte nenhuma? É por isso que eu digo: hoje sair de casa é como quem sai para uma aventura. Tudo pode acontecer e o pior é não regressar vivo! Este mundo já não tem concerto. A palavra PAZ é uma palavra que está a ser banida da linguagem do ser humano.
Voltando ás minhas férias, ontem fui dar um passeio á Serra da Boa Viagem. Estiveram por aqui 40 graus. Como é bonita está serra. Que paisagens bonitas tem para o mar. Felizmente, tem escapado aos incêndios. Levei uma "bucha" que á sombra daquelas belas árvores, me soube tão bem! Quando regressei, já perto das dezanove horas, passei por uma pessoa já minha conhecida, comprei uns caranguejos da pedra (muito bons) e com mais uns condimentos, entre eles umas cervejas, e foi o fim dos caranguejos!
Neste momento são quinze horas e trinta minutos. Espero agora que a minha digestão acabe para ir até á praia dar um mergulho e entretanto chega-se a hora de preparar o jantar.

Por hoje é tudo. Com um grande abraço me despeço  de todos. SANTA.

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