AO SILÊNCIO. Mais uma poesia de Sá Flores.
Vem
Ama-me.
Era de noite
O mundo estava parado
O meu pensamento
andava por aí:
melancólico
desamparado.
A atmosfera
cheirava a podre tardio,
a dias feitos de nada.
Vem
Ama-me.
Não estava ninguém
junto de mim.
O espectro
queria invadir-me,
violentar-me
com as armas do azedume.
Vem
Ama-me.
Óh! Silêncio,
Porquê, tu
a tratar-me assim?
Porquê, tu
a trazer-me
o aroma a assucena,
e beijar-me no peito,
a convidar-me para fazermos
amor.
Sim, Porquê tu!
Óh! Silêncio,
Eu
Amo-te.
Sá Flores.
Malta da 2415! Não esqueçam o dia 7 de Abril! Todos os caminhos vão dar ao Edem Bif.
SANTA
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