03 maio 2016

AO SILÊNCIO...



AO SILÊNCIO. Mais uma poesia  de Sá Flores.

Vem
Ama-me.

   Era de noite
O mundo estava parado
O meu pensamento
andava por aí:
melancólico
desamparado.

  A atmosfera
cheirava a podre tardio,
a dias feitos de nada.

Vem
Ama-me.

Não estava ninguém
junto de mim.
O espectro
queria invadir-me,
violentar-me
com as armas do azedume.

Vem
Ama-me.

  Óh! Silêncio,
Porquê, tu
a tratar-me assim?
Porquê, tu
 a trazer-me
o aroma a assucena,
e beijar-me no peito,
a convidar-me para fazermos
amor.
Sim, Porquê tu!
Óh! Silêncio,
Eu
Amo-te.      

               Sá Flores.

Malta da 2415! Não esqueçam o dia 7 de Abril! Todos os caminhos vão dar ao Edem Bif.
                                             
                                           SANTA




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